As redes de relacionamentos sociais como o Facebook representam um desafio para a segurança nacional da China e são "uma ferramenta de subversão política" dos países ocidentais, começando pelos Estados Unidos, afirma um relatório do mais importante centro de pesquisas do país asiático.
Em seu levantamento anual sobre o desenvolvimento dos novos meios de comunicação na China, publicado nesta semana, a Academia de Ciências Sociais da China (CASS), subordinada ao governo, considera em um de seus artigos que "as redes sociais se converteram numa ferramenta de subversão política dos países ocidentais, entre eles os Estados Unidos", citando o exemplo da região de Xinjiang.
Há mais de um ano, as autoridades chinesas suspenderam o acesso à internet em Xinjiang, região de maioria muçulmana, depois de violentos distúrbios interétnicos. O governo acusou os uigures, minoria muçulmana de língua turca, de servir-se das redes sociais para organizar suas manifestações.
Segundo o artículo da CASS, durante esses distúrbios, o "Facebook se converteu, com toda sua verossimilhança, no ponto de reunião das organizações separatistas de Xinjiang no exterior".
Por isso, é "imperativo reforçar o controle desses sites", segundo a Academia.
Apesar de o Facebook estar bloqueado na China, há versões locais de redes sociais como o Kaixin (em chinês), que se desenvolveu rapidamente desde 2008, tal como admite o informe.
No final de 2009, as redes eram utilizadas por 176 milhões de internautas na China, em sua maioria jovens entre 20 e 29 anos, segundo cifras oficiais.
A China é o país com mais internautas em todo o mundo, com mais de 400 milhões. O governo pratica a censura na internet, expurgando os principais conteúdos políticos ou pornográficos.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Lixo Tecnológico
Uma empresa que invista hoje em equipamentos de última geração para seu data center não está livre de, daqui a dois ou três anos, perceber que terá de lidar com o e-waste, que é o lixo tecnológico formado pelos equipamentos que ficaram obsoletos.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o maior produtor de e-waste do mundo, título que não pode ser comemorado quando não se tem um bom projeto de reciclagem desse material tecnológico, já que muitas partes são tóxicas.
Na opinião do consultor e diretor de tecnologia da Online Brasil, Adriano Filadoro, os novos projetos de infraestrutura de TI consideram a reutilização dos equipamentos que ainda podem receber um upgrade ou que, ao integrar um projeto de virtualização, passam a ser mais bem utilizados em sua capacidade.
“É comum haver uma percepção errônea em relação ao parque tecnológico disponível nas empresas. Acreditar que um projeto será mais eficiente se os investimentos recaírem sobre equipamentos novos é um conceito equivocado. Como geralmente essa é a parte que exige investimentos mais altos, cabe à empresa responsável pelo projeto oferecer um modelo que esteja não somente dentro do orçamento do cliente, mas que corresponda às suas reais necessidades também”, diz Filadoro.
Por outro lado, o executivo diz que empresas que são obrigadas a atualizar frequentemente seu parque tecnológico, em função do segmento de atuação, costumam negociar o descarte com empresas terceirizadas que atuam na reciclagem de equipamentos eletrônicos. “No Brasil, esse tipo de especialização ainda é embrionário. A exemplo do descarte de pilhas, há que se estabelecer normas mais claras que permitam a esse tipo de serviço ser utilizado com sucesso e responsabilidade – a fim de que a memória desses equipamentos obsoletos não seja motivo de operações fraudulentas”.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o maior produtor de e-waste do mundo, título que não pode ser comemorado quando não se tem um bom projeto de reciclagem desse material tecnológico, já que muitas partes são tóxicas.
Na opinião do consultor e diretor de tecnologia da Online Brasil, Adriano Filadoro, os novos projetos de infraestrutura de TI consideram a reutilização dos equipamentos que ainda podem receber um upgrade ou que, ao integrar um projeto de virtualização, passam a ser mais bem utilizados em sua capacidade.
“É comum haver uma percepção errônea em relação ao parque tecnológico disponível nas empresas. Acreditar que um projeto será mais eficiente se os investimentos recaírem sobre equipamentos novos é um conceito equivocado. Como geralmente essa é a parte que exige investimentos mais altos, cabe à empresa responsável pelo projeto oferecer um modelo que esteja não somente dentro do orçamento do cliente, mas que corresponda às suas reais necessidades também”, diz Filadoro.
Por outro lado, o executivo diz que empresas que são obrigadas a atualizar frequentemente seu parque tecnológico, em função do segmento de atuação, costumam negociar o descarte com empresas terceirizadas que atuam na reciclagem de equipamentos eletrônicos. “No Brasil, esse tipo de especialização ainda é embrionário. A exemplo do descarte de pilhas, há que se estabelecer normas mais claras que permitam a esse tipo de serviço ser utilizado com sucesso e responsabilidade – a fim de que a memória desses equipamentos obsoletos não seja motivo de operações fraudulentas”.
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